PSICANÁLISE, RAÇA E INTERSECCIONALIDADE
R$ 500,00
DETALHES DO CURSO + SUPERVISÃO COLETIVA:
- Presencial: Centro Cultural Brasília -SGAN 601 Módulo D – L2 Norte
INVESTIMENTO:
- Supervisão Coletiva + Curso = R$ 500,00
- Estudantes de graduação e alunos da nossa formação : Supervisão Coletiva + Curso = R$ 400,00 (podendo ser parcelado em até 2x sem juros no cartão) para cupom de desconto por favor, entrar em contato em horário comercial com a secretaria: secretaria@nebulosamarginal.com.br ou pelo nosso WhatsApp (11) 50267748.Vagas Limitadas!
—————————————————————————————————————————————————Serão disponibilizadas 4 bolsas de estudos integrais (100%), destinadas a pessoas negras, trans, indígenas ou em situação de vulnerabilidade social.
Se você se enquadra nesse perfil e deseja concorrer a uma das bolsas, escreva para secretaria@nebulosamarginal.com.br, contando brevemente sua trajetória e os motivos do seu interesse.
📌 As solicitações serão avaliadas com atenção e respeito às singularidades de cada candidatura.
—————————————————————————————————————————————————-Ementa:
Hoje em dia, a questão da raça é tema de polêmicas virulentas: enquanto o racismo é expresso de forma ostensiva, existe também uma resistência ao antirracismo, aos estudos interseccionais, pós-coloniais e decoloniais, e a experiência das pessoas racizadas é constantemente desacreditada. Porém, a raça não existe. No entanto, ela define as relações entre grupos e entre sujeitos, e tem efeitos sociais e psíquicos inegáveis. O que a psicanálise tem a ver com a discussão sobre raça? De que maneira o psicanalista pode, ou não, escutar o que é dito sobre racialidade a partir do seu fazer clínico? Pode o analisando se sentir seguro no setting para falar sobre aquilo que lhe atravessa no que diz respeito à racialidade? Quais são esses efeitos, mais frequentemente negados, sobre os sujeitos e seu inconsciente? Como abordar o impensado da raça, seu impacto subjetivo e suas consequências sobre a prática e a teorização da psicanálise? Como escutar a raça no divã? O sujeito que comparece à clínica psicanalítica está imerso em um contexto social. A realidade externa, o espaço social, fomenta a realidade interna do indivíduo. A prática e o pensar psicanalítico têm efeitos políticos uma vez que promove o deslocamento de naturalizações, a desconstrução de saberes predefinidos. O psicanalista questiona os determinismos impostos pelas relações sociais de poder. Ele próprio pode ser questionado em sua relação de poder junto ao paciente. Como essas relações são construídas e desconstruídas? Como acontece esse deslizamento dentro e fora do setting? Estas são apenas algumas das questões que nortearão este curso.
DETALHES DO CURSO + SUPERVISÃO COLETIVA:
- Presencial: Centro Cultural Brasília -SGAN 601 Módulo D – L2 Norte
INVESTIMENTO:
- Supervisão Coletiva + Curso = R$ 500,00
- Estudantes de graduação e alunos da nossa formação : Supervisão Coletiva + Curso = R$ 400,00 (podendo ser parcelado em até 2x sem juros no cartão) para cupom de desconto por favor, entrar em contato em horário comercial com a secretaria: secretaria@nebulosamarginal.com.br ou pelo nosso WhatsApp (11) 50267748.
| DOCENTE | Thamy Ayouch foi registrado como homem, prescrição à qual se identifica, porém não de forma binária. Nasceu no Marrocos e tem morado como estrangeiro íntimo em vários países, França, Inglaterra, Espanha, Brasil e Argentina. Se obcecou em atravessar fronteiras linguísticas sem ser parado nas aduanas, e cultivar várias cumplicidades afetivas e intelectuais. Tentou resupostamente muito sérios. É psicanalista (só do/as seus e suas analisandos/as) e desenvolve atualmente a sua pesquisa e ensino sobre epistemologia psicanalítica, teoria política, estudos queer, estudos pós-coloniais e decoloniais, e estudos críticos da raça e da branquitude na Université Paris-Cité. |
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| Ementa | Hoje em dia, a questão da raça é tema de polêmicas virulentas: enquanto o racismo é expresso de forma ostensiva, existe também uma resistência ao antirracismo, aos estudos interseccionais, pós-coloniais e decoloniais, e a experiência das pessoas racizadas é constantemente desacreditada. Porém, a raça não existe. No entanto, ela define as relações entre grupos e entre sujeitos, e tem efeitos sociais e psíquicos inegáveis. O que a psicanálise tem a ver com a discussão sobre raça? De que maneira o psicanalista pode, ou não, escutar o que é dito sobre racialidade a partir do seu fazer clínico? Pode o analisando se sentir seguro no setting para falar sobre aquilo que lhe atravessa no que diz respeito à racialidade? Quais são esses efeitos, mais frequentemente negados, sobre os sujeitos e seu inconsciente? Como abordar o impensado da raça, seu impacto subjetivo e suas consequências sobre a prática e a teorização da psicanálise? Como escutar a raça no divã? O sujeito que comparece à clínica psicanalítica está imerso em um contexto social. A realidade externa, o espaço social, fomenta a realidade interna do indivíduo. A prática e o pensar psicanalítico têm efeitos políticos uma vez que promove o deslocamento de naturalizações, a desconstrução de saberes predefinidos. O psicanalista questiona os determinismos impostos pelas relações sociais de poder. Ele próprio pode ser questionado em sua relação de poder junto ao paciente. Como essas relações são construídas e desconstruídas? Como acontece esse deslizamento dentro e fora do setting? Estas são apenas algumas das questões que nortearão este curso. |
| Bibliografia | Ayouch, T. A raça no divã. São Paulo: Devires e N-1 Edições, 2025. |
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