DOCENTE |
Solange Frid
Graduada em Psicóloga (1992) e Filosofia (2008), ao longo da carreira fiz diversas
formações, destaco: psicanálise e terapia familiar psicanalítica. Atuando desde 1993,
somo experiências profissionais no consultório e em diferentes instituições no Brasil e
no Exterior. Ressalto algumas das experiências profissionais: Em 1995 a 1997, em Lyon
(França), atuei com famílias de bebês e crianças pequenas no Maison Verte, inspirado
no modelo clínico da psicanálise, que valoriza a escuta e o acompanhamento da história
de cada bebê e criança pequena até três anos. Desde 2015, sou psicóloga colaboradora
do Laboratório de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Desenvolvimento e Saúde da
Maternidade-Escola da UFRJ. Fui pesquisadora-psicóloga com bolsa da Faperj de 2010
a 2015, tendo desenvolvido diferentes trabalhos, tendo estruturado a clínica com bebês e
suas famílias no serviço de Follow-up. No intuito de aprofundar em aspectos que se
destacam nas áreas de meu interesse profissional, iniciei em 2019 o Pós-doutorado em
Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz, quando tive a oportunidade de desenvolver pesquisas
sobre a relação dos cuidadores profissionais e parentais em meio a medicalização e
psicologização no tempo da infância. Em 2015, entrei no doutorado em Saúde da
Mulher e da Criança pelo IFF/Fiocruz. Em 2008, iniciei o mestrado na Psicologia
Clínica na linha de pesquisa em Família, casal e criança: teoria e clínica na PUC-Rio.
No início dos anos 2000, fui da primeira turma do curso de especialização em Atenção
Integral à Saúde Materno-infantil pela UFRJ, e em 1993 tive a oportunidade de
aprofundar nos temas da Saúde Mental Infanto-juvenil IPUB/UFRJ, ressaltando a
importância do Brincar para a saúde mental por meio do Projeto Brincar. Membro da
Sociedade Internacional Marcé para Saúde Mental Perinatal, membro da Sociedade
Winnicottiana de São Paulo, membro da Lóczy – França (APLF)/ Rede Pikler Brasil.
Tenho experiência na docência acadêmica e em cursos de formação em diferentes
instituições. Publiquei artigos e capítulos de livro, além de ter participado de congressos
nacionais e internacionais.
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Bibliografia do curso |
BOWLBY, John. Apego e perda: separação-angústia e raiva. (4aed.). São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
CICCONE, A. A ritmicidade nas experiências do bebê, sua segurança interna e sua
abertura para o mundo. In: ARAGÃO, R. O.; ZORNG, S. (Org.). Continuidade e
descontinuidade no processo de subjetivaçaõ do bebê. São Paulo: Escuta, 2018. p. 15-2
GOLSE, Bernard. O que o bebê transmite aos adultos: (O conceito de transmissão
psíquica ascendente). Cad. psicanal., Rio de Jeneiro , v. 41, n. 41, p. 11-20, dez. 2019.
_____________. Sobre a psicoterapia pais-bebê: narratividade, filiação e transmissão.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
GUEDENEY, Antoine., & Lebovici, Serge. Intervenções psicoterápicas pais-bebês.
Porto Alegre: Artmed, 1999.
GUERRA, Víctor. Formas de (de)subjetivação infantil em tempos de aceleração: os
transtornos da subjetivação arcaica. In: ARAGÃO, R. O.; ZORNG, S. (Org.).
Continuidade e descontinuidade no processo de subjetivaçaõ do bebê . São Paulo:
Escuta, 2018. p.165-193.
HOUZEL, D. As implicações da parentalidade. In: SOLIS-PONTON, L. (Org.). Ser pai,
ser mãe. Parentalidade: um desafio para o terceiro milênio. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004. p.47-53.
LEBOVICI, S.; SOLIS-POLON, M. L.; MENENDEZ, J. A árvore da vida ou a empatia
metaforizante. In: SOLIS-POLON, L. ( Org.). Ser pai , ser maẽ . Parentalidade: um
desafio para o terceiro milênio. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
LISONDO, Alícia Beatriz D.. Rêverie re-visitado. Revista Brasileira de Psicanálise,
44(4), 67-84, 2010. Recuperado a partir de
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbp/v44n4/a07.pdf
ROUSILLON, René. Le jeu et l entre-je(u). PUF, 2008. Recuperado de
https://doi.org/10.3917/puf.rouss.2008.01
SABOIA, Camila.. O brincar precoce do bebê como indicador de riscos de sofrimento
psíquico. Estilos da Clínica: Revista sobre a Infância com Problemas, 20(2), 181-193,
2015. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v20i2p181-193
SZEJER. Myriam. A escuta psicanalítica de bebês em maternidade. São Paulo: ABREP:
Casa do Psicólogo, 1999.
SPITZ, René. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
WINNICOTT, Donald W. O conceito de indivíduo saudável. In:______. Tudo começa
em casa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______. Desenvolvimento emocional primitivo. In:______. Da pediatria à psicanálise:
textos selecionados. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.
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Objetivos |
Objetivos do curso:
Apresentar o campo da clínica dos primórdios alicerçada em autores contemporâneos, como D. W. Winnicott, M. Szejer, B. Golse, V. Guerra, R.
Roussillon entre outros. Os principais conceitos formulados por esses diferentes autores propiciam condições que nos permitirão ampliar nosso olhar e nossa escuta analítica na clínica.
Refletir sobre o lugar da infância, do infantil, considerando as especificidades da clínica dos primórdios e suas bases teórico-clínicas, direcionaremos nossa atenção para o trabalho com bebês.
Ressaltar a singularidade da clínica dos primórdios, o que nos permitirá trabalhar as características da linguagem, o brincar, o manejo, a transferência, as intervenções a tempo, o lugar dos cuidadores responsáveis, a relação com outros profissionais, sejam eles da saúde e da educação.
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