Os pacientes difíceis em Frances Tustin e Anne Alvarez

R$ 900,00

Ementa do curso:

A clínica dos pacientes difíceis, assim como é conhecida na psicanálise, se refere principalmente aos pacientes psicóticos, borderlines, adictos, psicossomáticos e autistas, ou ainda àquele paciente que exige da mente e do espaço psíquico do analista uma maior capacidade de continência e compreensão da contratransferência. Dentre os autores que se destacam nesse cenário, entre tantos, estão Frances Tustin, com sua contribuição ao estudo clínico do autismo e das barreiras autísticas em pacientes neuróticos, e canadense Anne Alvarez, que também contribuiu nessa área, mas também tratou de crianças autistas, borderlines, desamparadas e abusadas, e propôs uma maior atenção às dificuldades de manejo nos pacientes ditos inanalisáveis e ao chamado à vida no tratamento psicanalítico desses pacientes. Este curso objetiva discutir as contribuições teórico-clínicas de ambas as autoras que se tornaram conhecidas na psicanálise contemporânea a partir do atendimento de pacientes chamados difíceis.  Estudaremos as principais contribuições teóricas, bem como analisaremos o enquadre clínico proposto pelas autoras no atendimento de seus casos clínicos.

 

Sergio Gomes – CURRICULO LATTES Psicanalista, Pós-Doutorado em Psicologia (IPUSP); Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Rio); Membro Efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro; Membro do Laboratório Interinstitucional de Estudos da Intersubjetividade e Psicanálise Contemporânea (LIPSIC/IPUSP/PUCSP); Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi; Pesquisador do Grupo de Pesquisa Psicanálise Experimental (IPUSP);  autor dos livros “A gramática do silêncio em Winnicott” (Zagodoni, 2017); organizador dos livros “Winnicott: seminários mineiros” (INM Editora, 2023) e “A Atualidade do Pensamento de Winnicott” (INM Editora, 2023), além de ser o Co-organizador do livro  “Nebulosa Marginal: Teoria e Clínica” (INM Editora, 2022).CONTATO 

Período dos encontros: 15 e 29 de março; 12 e 26 de abril; 10 e 24 de maio; 07 e 28 de junho de 2025 (sábados).

Curso livre formato On-line Via plataforma Zoom.
Horário: das 8h30 às 10h30* (Horário de Brasília)*

CARGA HORÁRIA – 16 horas

Todas as aulas ficarão gravadas e disponíveis em um ambiente virtual pelo prazo de até 30 dias após a sua exibição.

Investimento: R$ 900,00 (valor integral) ou R$ 810,00 para alunos de graduação.
Alunos de graduação e estudantes da nossa instituição devem solicitar o cupom de desconto e enviar comprovante de matrícula para o e-mail secretaria@nebulosamarginal.com.br.

Para pagamento via boleto ou outras dúvidas, entre em contato com a secretaria pelo e-mail secretaria@nebulosamarginal.com.br ou pelo WhatsApp/telefone: +55 (11) 5026-7748.

CRONOGRAMA DO CURSO

Datas das aulas: 15 e 29 de março; 12 e 26 de abril; 10 e 24 de maio; 07 e 28 de junho de 2025.
Horário das aulas: 8h30 às 10h30
Carga horária total: 16h

DOCENTE

Sergio Gomes
Psicanalista
Pós Doutorado em Psicologia (IPUSP)
Doutorado em Psicologia Clínica (PUC-Rio)
Membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro – CPRJ
Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisa Sándor Ferenczi – GBPSF

Bibliografia do curso

Alvarez, A. Entrevista: A psicanálise com crianças autistas e crianças maltratadas. Percurso, N. 30, p. 101-106.
_____. A companhia viva: psicoterapia psicanalítica com crianças autistas, borderline, desamparadas e que sofrem abuso. São Paulo: Blucher, 2020.
Ferreiro, J. A. ; Abrão, J. L. F. Frances Tustin: nomeando o inominável. São Paulo: Zagodoni, 2015.
_____. O sistema de encapsulamento: a evolução dos conceitos de formas e objetos autísticos na obra de Frances Tustin. Estilos da Clínica, 19(3), 2014, p. 398-413.
Tustin, F. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
_____. Barreiras autistas em pacientes neuróticos. Porto Alegre: Artmed, 1990.
_____. Estados autísticos em crianças. Rio de Janeiro: Imago, 1984.

Objetivos

Este curso objetiva discutir as contribuições teórico-clínicas de ambas as autoras que se tornaram conhecidas na psicanálise contemporânea a partir do atendimento de pacientes chamados difíceis. Estudaremos as principais contribuições teóricas, bem como analisaremos o enquadre clínico proposto pelas autoras no atendimento de seus casos clínicos.

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